quarta-feira, 16 de outubro de 2013

VAGINISMO

O que é vaginismo?

O vaginismo é uma contração vaginal que causa desconforto, ardência, dor, problemas com a penetração ou total incapacidade de ter intercurso sexual.

O vaginismo é uma disfunção onde existem espasmos involuntários da vagina durante tentativas de intercurso sexual. Os espasmos são causados por contrações involuntárias do músculo do assoalho pélvico ao redor da vagina. A mulher não controla diretamente os espasmos; é uma reação pélvica involuntária. Ela pode nem estar ciente que a reação do músculo está causando os espasmos ou o problema com a penetração.


Em alguns casos, os espasmos do vaginismo podem começar a causar ardência ou dor durante o intercurso sexual. Em outros casos, a penetração pode ser difícil ou completamente impossível. O vaginismo é a principal causa de relacionamentos não consumados. Os espasmos podem ser tão restritos que a abertura à vagina fecha totalmente e o homem não consegue inserir o pênis. A dor do vaginismo acaba quando a tentativa sexual é suspendida. Em geral, o intercurso sexual deve ser interrompido devido à dor ou ao desconforto.

Tipos de vaginismo
Quando uma mulher nunca, em nenhum momento, conseguiu ter intercurso sexual sem dor devido a este espasmo do músculo, esta disfunção é conhecida como vaginismo primário. Algumas mulheres com vaginismo primário não conseguem usar absorventes internos e/ou fazer exames pélvicos. Muitos casais não conseguem consumar o relacionamento devido ao vaginismo primário. 
O vaginismo também pode desenvolver mais tarde na vida, depois de muitos anos de intercurso sexual prazeroso. Este tipo de disfunção é conhecido como vaginismo secundário, e é geralmente precipitado por uma condição médica, evento traumático, parto, cirurgia ou menopausa.

Causas do vaginismo
O vaginismo é uma condição única que pode resultar de uma combinação tanto de causas físicas quanto não-físicas, ou pode não ter causa perceptível.

Geralmente, na raiz do vaginismo está uma combinação de gatilhos físicos e não-físicos que levam o corpo a antecipar a dor. Reagindo à antecipação da dor, o corpo automaticamente contrai os músculos vaginais, fechando-se para se proteger de algum dano. O sexo se torna desconfortável ou doloroso, e a penetração pode ser difícil ou impossível, a depender da severidade do caso. Com as tentativas de sexo, qualquer desconforto resultante ajuda a reforçar o reflexo da contração, de forma que ele é intensificado. O corpo experiencia dor crescente e reage “apertando” ainda mais os músculos, num círculo vicioso, reforçando esta resposta muscular e criando um 'ciclo da dor'.


Exemplos de causas não físicas:
Medos
Medo ou antecipação da dor do intercurso, medo de não estar completamente curada após um trauma pélvico, medo de danos ao tecido (ou seja, de "ser rasgada"), medo de engravidar, preocupação de que um problema de saúde pélvico possa re-ocorrer etc.
Ansiedade ou estresse
Ansiedade em geral, pressões para ter um “bom desempenho”, experiências sexuais anteriores desagradáveis, negatividade em relação ao sexo, culpa, traumas emocionais, ou outras emoções sexuais não saudáveis
Problemas de relacionamento
Abuso, “separação emocional”, medo de compromisso, desconfiança, ansiedade em relação a estar vulnerável, perder o controle etc.
Eventos Traumáticos
Abuso sexual/emocional anterior, testemunhar violência ou abuso, memórias reprimidas
Experiências da infância
Educação rígida, ensino religioso “desequilibrado” (ou seja, a idéia de que "Sexo é RUIM"), exposição a um imaginário sexual chocante, educação sexual inadequada
Nenhuma causa
Algumas vezes não há causa identificável (física ou não)

Exemplos de causas físicas:

Problemas de saúde
Infecções do trato urinário ou problemas urinários, infecções pélvicas, doenças sexualmente transmissíveis, endometriose, tumores genitais ou pélvicos, cistos, câncer, vulvodinia/vestibulodinia), doenças pélvicas inflamatórias, doenças causadas por fungos: “líquen plano”, líquen escleroso (Link: lichen sclerosus), eczema, psoríase, prolapso vaginal etc.
Parto normal
Dor relacionada ao parto normal e/ou com dificuldades e complicações, cesarianas, “partos prematuros” etc.
Mudanças relacionadas à idade
Menopausa e mudanças hormonais, secura vaginal/lubrificação inadequada, atrofia vaginal
Desconforto temporário
Dor temporária ou desconforto resultante de preliminares insuficientes, lubrificação vaginal inadequada etc.
Trauma pélvico
Qualquer tipo de cirurgia pélvica, exames pélvicos difíceis, ou outro trauma pélvico
Abuso
Violência física, estupro, abuso sexual/físico ou ataque
Medicações
Efeitos colaterais podem causar dor pélvica

TRATAMENTOS: 
O vaginismo é  tratável e podemos conseguir uma recuperação completa da paciente.
O ideal é que tenha havido um diagnóstico correto e possa se fazer uma associação do tratamento físico, através da FISIOTERAPIA PÉLVICA, coom o auxilio de um tratamento psicoterapêutico, que possa buscar e tratar toda e qualquer causa emocional. 
Massagens perineais com o objetivo de relaxamento da musculatura envolvida e consciência da tensão ou espasmo muscular é um dos primeiros passos.
Retreinando o corpo
Retreinar o grupo muscular do assoalho pélvico para que haja  uma resposta  diferente à antecipação do intercurso é a chave para o tratamento bem-sucedido do vaginismo. O processo de aprender a assumir o controle conscientemente deste grupo de músculos muda os reflexos condicionados de forma que a contração involuntária não ocorre mais (modificando a memória muscular ou respostas condicionadas). As etapas de um programa eficaz vão lidar tanto com componentes do corpo quanto da mente para resolver todos os desencadeamentos, de forma que quando o intercurso sexual é tentado, espasmos involuntários não ocorram mais e a dor seja eliminada.

domingo, 13 de outubro de 2013

IMPOTÊNCIA MASCULINA                 
O que é?
A impotência sexual masculina ou disfunção erétil, é a incapacidade de iniciar e manter uma ereção em pelo menos metade das tentativas de contato íntimo, podendo também ser considerada a interrupção das tentativas durante a relação.
Como tratar a impotência sexual masculina
Em grande parte das vezes a disfunção erétil pode ser tratada, mas o tipo de tratamento depende da sua causa e do estilo de vida do doente, e a cura pode estar na psicoterapia, reposição hormonal, injeções, dispositivos a vácuo ou intervenção cirúrgica com a introdução de prótese, por exemplo.
Quando a libido é acompanhada pela capacidade de obter uma ereção suficiente para manter uma relação ou se o indivíduo apresenta ereções durante o sono ou pela manhã ao acordar, a impotência pode ser causada por problemas psicológicos.
Causas da impotência sexual masculina
As causas por distúbios mecânicos ou fisiológicos muitas vezes tem relação com antecedentes cirúrgicos como cirurgia vascular, pélvica, retal ou da próstata. Alguns medicamentos e mesmo a ingestão regular de álcool e drogas ilícitas podem provocar a impotência, da mesma forma como concentraçõs baixas de testosterona no sangue.
Como identificar a impotência sexual masculina
Um hemograma completo é capaz de identificar a presença de anemia, infecção, diabetes, hipertireoidismo ou hipotireoidismo, que são doenças que podem estar implicadas na impotência sexual masculina.

Na Fisioterapia Pélvica abordamos o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, como um dos recursos de tratamento, sempre após a avaliação clinica e laboratorial do paciente (com um urologista)  e a terapia comportamental através da orientação e  análise do  estilo de vida – sedentarismo, ingestão alcóolica, alterações psicológicas (com orientação para psicoterapia, se necessário).

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

DISBIOSE
``O acúmulo de maus tratos com a função intestinal afetam o equilíbrio da flora fazendo com que as bactérias nocivas acabem ganhando terreno e aí está configurada então uma situação de risco. Algumas dessas bactérias podem colonizar o intestino delgado, com consequências bem sérias: nutrientes são digeridos de forma errada, toxinas se combinam com proteínas, formando peptídeos perigosos. É a chamada disbiose, um distúrbio cada vez mais considerado no diagnóstico de várias doenças, que nada mais é do que o desequilíbrio sério da flora intestinal.
Um dos fatores que concorrem muito para a disbiose é a má digestão. Nem sempre o estômago está acido o suficiente para destruir as bactérias patogênicas ingeridas junto com os alimentos, e assim as bactérias nocivas ganham uma boa vantagem sobre as úteis. A fraca acidez estomacal é comum acontecer com as pessoas mais idosas, e ainda com os diabéticos, que costumam ter deficiência de ácido clorídrico. Um outro fator importante para o desequilíbrio da flora intestinal é o uso constante de antibióticos, que matam indiscriminadamente tanto as bactérias úteis como as nocivas. Por isso pessoas que tem infecções repetidas precisam cuidar da preservação da flora intestinal benéfica.
A disbiose torna-se mais perigosa quando se combina com – ou mesmo provoca – outros distúrbios, como o aumento da permeabilidade intestinal.
A prisão de ventre é um facilitador importante da  disbiose porque a retenção das fezes no cólon facilita a passagem das bactérias nocivas para o intestino delgado. Outras alterações que afetam o funcionamento da válvula ileofecal, que separa o intestino delgado do intestino grosso, também pode fazer com que isso aconteça.
Quem está sempre as voltas com dificuldades intestinais tem grandes possibilidades de estar sofrendo de disbiose. Um sinal muito claro disso é a síndrome do cólon irritável, em que o desequilíbrio da flora intestinal chega ao ponto de impedir as funções normais do cólon, provocando diarreias constantes. Pessoas com síndrome do cólon irritável são aquelas com intestinos extremamente sensíveis, sempre prontas a responder (mal) a qualquer tipo de alimento.
São poucas as doenças que não estão, de alguma forma, relacionadas a disbiose,o que mais uma vez confirma a crença dos orientais sobre o intestino.
Até mesmo a falta de alegria de viver pode ser consequência de uma disbiose, pois alguns microrganismos tem o poder de diminuir a formação de serotonina.
A disbiose também é capaz de provocar perda de peso, mas não a do tipo saudável.
Enfim a disbiose é um problema sério, que vai perturbar todo o organismo e por isso deve ser bem investigado. Gases diarreias e prisões de ventre constantes já são sintomas que justificam exames específicos para conferir o equilíbrio da flora intestinal.``
(trecho retirado do livro: O Cérebro Desconhecido, de Hellion Póvoa).

Em meu consultório, recebo, com muita frequência, na grande maioria mulheres, com distúrbios intestinais, que vão desde constipação intestinal, diarreias ligadas a ingestão de alguns alimentos improprios, até grande quantidades de gases, que provocam inchaços abdominais, incômodos para se relacionar sexualmente, mau humor e dores constantes.  Além da pesquisa e adequação alimentar e de ingestão hídrica realizada durante a anamnese, utilizo a massoterapia com técnicas apropriadas na abordagem do abdome, no sentido de mover fezes ou gases retidas, tanto no intestino delgado como no grosso, com excelentes resultados para qualidade de vida do paciente.

Dra. Sílvia Lucia Tarifa – Fisioterapeuta Pélvica
CREFITO 3059F

Intestino grosso e delgado

domingo, 6 de outubro de 2013

FLACIDEZ VAGINAL

Os músculos do assoalho pélvico – conjunto de músculos localizados no fundo da pelve óssea, envolvendo os três canais: uretra, vagina e reto – tem como função sustentar os órgão pélvicos, manter a continência urinária e fecal s e auxiliar a função sexual e no parto.
Esses músculos podem se enfraquecer por várias razões ao longo da vida de uma mulher, como, por exemplo, nas situações em que há uma sobrecarga para responder a esforços físicos. Nestes casos podem ocorrer lesões e um consequente enfraquecimento progressivo.
Essas situações podem acontecer por excesso de esforços físicos (cronicidade de tosses, espirros, levantamento de pesos como na musculação em demasia ou mal direcionada) e na gestação.
IMPORTANTE é também considerarmos os fatores hereditários, quando as situações de incontinência se repetem, geração após geração.
Na gestação, a força dos músculos do assoalho pélvico deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo bebê, placenta, etc, gera uma sobrecarga de vários meses sobre aquela musculatura.
O trabalho de parto, independentemente de ser vaginal ou cesáreo, ainda é o maior responsável por lesões no assoalho pélvico, que podem levar a situações de incontinência urinária ou fecal.
Além de todos esses fatores existe uma manutenção diária que esses músculos precisam exercer contra a força da gravidade.
É comum que mulheres com filhos, após os 50 anos de idade, apresentem algum grau de fraqueza desses músculos, visto que eles são intimamente dependentes do estrogênio (hormônio sexual feminino), que decai após a menopausa, provocando um enfraquecimento rápido do Assoalho pélvico.
Em alguns tipos de cirurgia ginecológicas também pode , ocasionalmente, haver o surgimento de lesões que irão enfraquecer esses músculos, o que explica, por exemplo, a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos.
Mas, de um modo geral, nenhuma mulher está livre dos fatores causadores do enfraquecimento destes músculos, seja ela mãe ou não.
Outro problema que pode ser gerado pelo enfraquecimento dos músculos do períneo são os prolapsos, quando órgãos internos saem de suas posições normais e podem se exteriorizar pela cavidade vaginal, ou retal. Dependendo do órgão que desce, o que configura uma também uma frouxidão ligamentar (ligamentos também são responsáveis pela sustentação dos órgãos no interior da pelves), configuramos prolapsos de bexiga, útero, vagina e reto.
A BOA NOTÍCIA é que podemos exercitar esses músculos com o objetivo de fortalecê-los, preventivamente inclusive, melhorando sua capacidade natural de sustentação dos órgãos pélvicos e de um bebê quando na gestação, aumentando sua possibilidade real de continência e melhorando nossa performance na sexualidade.
Esses exercícios são fáceis de serem aprendidos e podem ser realizados na comodidade de nossas casas, podem e devem ser feitos nem diversas posições: sentada, deitada, em pé, caminhando, podem ser associados as nossas atividades físicas em academias
Exercitar continuamente os músculos do assoalho pélvico, além de evitar o enfraquecimento e todos os transtornos decorrentes, ainda melhora a irrigação sanguínea desta musculatura, favorecendo as condições necessárias a um orgasmo e diminui a ação degenerativa ocasionada pelo envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher.
INICIALMENTE É IMPORTANTE QUE A MULHER SAIBA CONTRAIR CORRETAMENTE OS SEUS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO.
Como em qualquer atividade física de academia, o treino para exercitar esses músculos requer precisão nos movimentos e um treino bem delineado, sendo ideal o monitoramento realizado por um fisioterapeuta com formação acadêmica e especializada na área.



PERINEO FEMININO
Foto: FLACIDEZ VAGINAL 

Os músculos do assoalho pélvico – conjunto de músculos localizados no fundo da pelve óssea,  envolvendo os três canais: uretra, vagina e reto – tem como função sustentar os órgão pélvicos,  manter a continência urinária e fecal s e auxiliar a função sexual e no parto.
Esses músculos podem se enfraquecer por várias razões ao longo da vida de uma mulher, como, por exemplo,  nas situações em que há uma sobrecarga para responder a esforços físicos. Nestes casos  podem  ocorrer lesões e um consequente enfraquecimento progressivo.  
Essas situações podem acontecer por excesso de esforços físicos (cronicidade de tosses, espirros, levantamento de pesos como na musculação em demasia ou mal direcionada) e na gestação.
IMPORTANTE é também considerarmos os fatores hereditários, quando as situações de incontinência se repetem, geração após geração.   
Na gestação, a força dos músculos do assoalho pélvico deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo bebê, placenta, etc, gera uma sobrecarga de vários meses sobre aquela musculatura.
O trabalho de parto, independentemente de ser vaginal ou cesáreo, ainda é o maior responsável por lesões no assoalho pélvico, que podem levar a situações de incontinência urinária ou fecal.    
Além de todos esses fatores existe uma manutenção diária que esses músculos  precisam exercer contra a força da gravidade.
É comum que mulheres com filhos, após os 50 anos de idade, apresentem algum grau de fraqueza desses músculos, visto que eles são intimamente dependentes do estrogênio (hormônio sexual feminino), que decai após a menopausa, provocando um enfraquecimento rápido do Assoalho pélvico.  
Em alguns tipos de cirurgia ginecológicas também pode , ocasionalmente, haver o surgimento de lesões que irão enfraquecer esses músculos, o que explica, por exemplo, a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos.
Mas, de um modo geral, nenhuma mulher está livre dos fatores causadores do enfraquecimento destes músculos, seja ela mãe ou não. 
Outro problema que pode ser gerado pelo enfraquecimento dos músculos do períneo são os prolapsos, quando órgãos internos saem de suas posições normais e podem se exteriorizar pela cavidade vaginal, ou retal. Dependendo do órgão que desce, o que configura uma também uma frouxidão ligamentar (ligamentos  também são responsáveis pela sustentação dos órgãos no interior da pelves), configuramos prolapsos de bexiga, útero, vagina e reto.
A BOA NOTÍCIA é que podemos exercitar esses músculos com o objetivo de fortalecê-los, preventivamente inclusive, melhorando sua capacidade natural de sustentação dos órgãos pélvicos e de um bebê quando na gestação, aumentando sua possibilidade  real de continência e melhorando nossa performance na sexualidade.
Esses exercícios são fáceis de serem aprendidos e podem ser realizados na comodidade de nossas casas, podem e devem ser feitos nem diversas posições: sentada, deitada, em pé, caminhando, podem ser associados as nossas atividades  físicas em academias
Exercitar continuamente os músculos do assoalho pélvico, além de evitar o enfraquecimento e todos os transtornos decorrentes, ainda melhora a irrigação sanguínea desta musculatura, favorecendo as condições necessárias a um orgasmo e diminui a ação degenerativa ocasionada pelo envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher.
INICIALMENTE É IMPORTANTE QUE A MULHER SAIBA CONTRAIR CORRETAMENTE OS SEUS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO.
Como em qualquer atividade física de academia, o treino para exercitar esses músculos requer precisão nos movimentos e um treino bem delineado, sendo ideal o monitoramento realizado por um fisioterapeuta com formação acadêmica e especializada na área.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conceituando

FISIOTERAPIA

         A Fisioterapia é uma ciência aplicada que utiliza meios físicos, naturais e/ou artificiais na promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das disfunções que acometem o movimento humano.
         O fisioterapeuta faz parte de um  contexto multidisciplinar, juntamente com outros profissionais da área de saúde - médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais, que busca a saúde, reabilitação e bem estar das pessoas que tiveram sua integridade atingida por fatores diversos. Sua atuação pode compreender praticamente todas as áreas da medicina – ortopedia, neurologia, cardiologia, pneumologia, urologia, ginecologia, coloproctologia, sexologia, dermato-funcional, estética corporal, lesões de esportes, pré e pós cirúrgicos, ginástica laboral, etc.       
         Onde houver movimento humano para ser preservado ou reabilitado, pode haver a necessidade dos conhecimentos e do trabalho de um fisioterapeuta, o que lhe confere um amplo campo de atuação profissional, desde clinicas, hospitais, entidades comunitárias (postos de saúde, escolas, asilos, indústrias e comércio) e contribuição para planejamento regional, implementação e acesso dos cuidados da saúde e dos serviços de reabilitação, dentro das organizações responsáveis por estes serviços.

FISIOTERAPIA PÉLVICA

Dentro deste contexto, a FISIOTERAPIA PÉLVICA é uma especialidade que atua na prevenção e tratamento conservador  das diferentes disfunções da região pélvica, mais especificamente relacionada a musculatura que envolve o assoalho pélvico e a musculatura pélvica como um todo, abrangendo tratamentos nas áreas de Urologia, Ginecologia, Coloproctologia e Sexologia.
Trata-se de uma especialidade que atua na prevenção e no tratamento conservador das diferentes disfunções do assoalho pélvico, dentre elas as disfunções urinárias, anorretais e sexuais de homens e mulheres, com ou sem indicação cirúrgica.

Abaixo, apresentamos uma divisão por áreas de atuação, para as diversas sintomatologias, condições e tratamentos:

Fisioterapia em Urologia

Incontinência Urinária  (perda involuntária de urina)
   - De esforço
   - de urgência
   - mista
   - Pós prostatectomia
   - do esporte
   - social (psicogênica)
   - reflexa (lesão neurológica ou hiperativa)
   - bexiga neurogênica (transtornos neurológicos congênitos ou adquiridos)
Síndrome da bexiga Dolorosa
Enurese Noturna Infantil

Fisioterapia em Ginecologia

Pré ou pós parto
Pré e pós operatório de correções ginecológicas
Períneos dolorosos
Prolapsos
Algias pélvicas
Dor pélvica crônic
Alterações na funcionalidade

Fisioterapia em Coloproctologia

Constipação intestinal
Incontinência fecal
  Incontinência de gases


Fisioterapia em Sexologia

Disfunção sexual femininA
   - Frigidez (ausência de sensações eróticas)
   - Vaginismo (contração involuntária dos músculos impedindo a penetração)
   - Orgásmica (incapacidade de atingir o orgasmo)
   - Dispareunia (dor durante o ato sexual)
   - Libídica (diminuição do desejo sexual por processo orgânico ou psicossocial)
   - Fobias sexuais (puramente psicológicas)
Disfunção sexual masculina
   - Erétil (impotência)
   - Ejaculatória (ejaculação precoce)
   - Orgásmica (incapacidade de atingir o orgasmo)
   - Libídica (diminuição do desejo sexual por processo orgânico ou psicossocial)
   - Fobias sexuais (puramente psicológicas)


RECURSOS DA FISIOTERAPIA

           Manuais
              - Conscientização do períneo e suas funções
              - Estimulação de receptores através massagens e duchas
           Exercícios específicos
           Instrumentos (cones, pêndulos)
           Eletroestimulação eletrodos intracavitários ou de superficie  
         ( Eletroestimulação endocavitária ou pela neuromodulação sacral, tibial e pudenda;)
            Biofeedbach (Reeducação neuromuscular pelo biofeedback perineal pressórico e miográfico; fortalecimento e alongamento muscular)

O atendimento em Fisioterapia Pélvica, deve contar com um local apropriado  e ambiente tranquilo para atendimento individual, com maca apropriada, utensílios descartáveis, banheiro contiguo (para facilitar o acesso do paciente sem sair da sala de atendimento), de preferência com uma duchinha higiênica.

Os aparelhos que podem ser utilizados sempre que apropriados para cada caso e . no intuito de acelerar o processo de melhora do paciente. São vários e, atualmente podemos contar, inclusive com  com o biofeedback computadorizado que, além de estimular o paciente em seu processo e exercícios específicos, permite uma abordagem visualizada para o próprio paciente, além do Fisioterapeuta.
De qualquer forma, pode-se atuar simplesmente com exercícios apropriados, após a anamnese e avaliação clinica.
A possibilidade de se realizar um trabalho conjunto com o médico responsável pelo paciente e com exames laboratoriais e urodinâmicos permitem um melhor atendimento de saúde e resultados.